Tratam-se efetivamente de construções imponentes, que agora depois de completamente recuperadas, merecem justamente o reconhecimento de que foram alvo.
Desde sempre que o vale do Guadiana se constituiu como ponto obrigatório de passagem por força do relevo de uma toda uma vasta região.
O controlo de tal zona estratégica, desde muito cedo foi determinante para todos os projetos políticos que visassem o domínio territorial de todo um vasto espaço envolvente.
Relembramos o post que já tinhamos dedicado às Guerras da Restauração a propósito da visita a Vila Viçosa:
http://clubeuropeuessl.blogspot.pt/2011/12/vila-vicosa.html
Elvas torna-se assim a segunda cidade alentejana a merecer o título de Património da Humanidade da UNESCO, logo depois da capital Évora.
Deste modo o Alentejo e a Extremadura espanhola, a ostentarem nada mais nada menos do que cinco cidades Património Mundial Unesco, e isto num raio de pouco mais de 150 kms, a saber:
Guadalupe:
Évora:
Cáceres:
Elvas:
Mérida:
Entretanto Trujillo, Marvão, Plasencia, Alcântara e Coria ultimam também os respetivos processos de candidatura.
Trujillo:
Marvão:
Plasencia:
Alcantara:
Coria:
e se lhe juntarmos o Parque Nacional de Monfrague,
ficamos sem duvida alguma com uma das regiões mais densas em termos mundiais, com classificações UNESCO de Património da Humanidade.
Oportunamente daremos conta da fantástica visita que o Clube Europeu ESSL efetuou no dia 10 de junho de 2011 a Trujillo, Guadalupe e Cáceres.
Símbolo da grande União de toda esta região transfronteiriça do Alentejo e da Extremadura, será sem dúvida alguma a cidade portuguesa e espanhola de Olivença / Olivenza.
bem como das pontes que ligam Olivença a Elvas: a ponte da Ajuda.
Foi precisamente em Olivença e na ponte da Ajuda, que teve o seu término a 2ª edição da Ruta Ibérica Caja Duero, em julho de 2008, na qual a Escola de S. Lourenço se fez representar. Voltaremos a este tema.
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