O sentido estóico do mundo e da vida tem-se encontrado demasiado arredado nos tempos modernos.
Longe vão os tempos, onde a famosa frase, "Navegar é preciso, viver não é preciso!" encontraria eco no modo como as vidas eram encaradas e vivenciadas.
A primazia da obra, da missão, do dever, sem as quais a própria vida deixa de fazer qualquer sentido, encontra-se condensada de uma forma magistral nessa frase milenar :
E sempre o mar, como o palco da obra, do desconhecido, da imensidão, dos desafios, das realizações:
Os grandes desígnios do passado, cumpriram-se no mar:
E mesmo até os designios individuais, encontram ainda hoje no mar o palco privilegiado para a sua consagração:
Agora que mais uma vez, é preciso navegar, é urgente navegar, haja o que houver:
Só no próximo século voltaremos a ter conjugações de dois dígitos deste tipo em datas, se até lá ainda vigorar o atual sistema de datação e sobretudo, o atual calendário de doze meses por ano.
Lembram-se do 07 - 07 - 07 ? Foi até bem aproveitado, para se elegerem as novas 7 maravilhas do mundo da atualidade, uma vez que da antiguidade já só restava a Grande Pirâmide de Quéops, que foi sem dúvida alguma a edificação humana que até à data mais tempo reinou em termos de mais alta construção efetuada pelo Homem, nada mais nada menos do que 3900 anos!
Portugal ficou indelevelmente associado ao evento, uma vez que a declaração oficial das referidas Novas 7 Maravilhas do Mundo, ocorreu precisamente nessa data em Lisboa, aproveitando o facto de o nosso fuso horário se prestar a boas audiências televisivas em termos mundiais, algo de que nem sempre sabemos tirar o melhor partido.
Olhem só como ficou o Estádio da Luz:
Dos 21 finalistas, foram eleitos os 7 vencedores, numa das maiores votações até hoje realizadas, tendo contado com mais de 100 milhões de votantes.
Naturalmente que os países mais populosos levaram vantagem, mas não se coloca em causa a justeza dos eleitos, sendo que pela sua colossal dimensão a Muralha da China teria sempre lugar assegurado, assim como na nossa União, o Coliseu de Roma.
O mundo lusófono ficou representado pelo Cristo Redentor do Corcovado no Rio de Janeiro, simbolizando a fraternidade, a hospitalidade e o humanismo que cada vez mais se quer um ideal universal.
Até no modo de se fazerem as revoluções os dois lados do Atlântico se sentem ligados e partilhando ideais comuns:
... tanto mar ...
e a resposta não tardou:
e até mesmo nos desalentos:
mas por fim, chega sempre um postal dos correios...
Ao que em Matemática e em Geometria denominamos de "pontos diametralmente opostos", tanto sobre uma circunferência como sobre uma superfície esférica, ou seja, pontos que quando unidos por um segmento de reta pelo interior do círculo limitado pela respetiva circunferência, ou pelo interior da esfera limitada pela respetiva superfície esférica; tal segmento de reta passa pelo centro da circunferência ou da esfera,
em Geografia, quando tal esfera é a Terra ou qualquer outro planeta, utiliza-se o termo de "pontos antípodas", com o mesmo significado.
Sendo 71 % da área da superficie da Terra coberta por ... água, não é de estranhar que 46 % dos pontos antipodais sejam ambos pontos marítimos. Já estranha mais um pouco, que 50 % dos mesmos pontos antipodais, sejam mistos, ou seja, metade da superfície da Terra tem como ponto oposto uma dupla terra/água. Daqui decorre de imediato, que a esmagadora maioria os países e das terras emersas, possui como ponto antipodal, um ponto algures nas imensidões dos vastos oceanos.
Restam portanto apenas 4% de terras emersas que possuem como ponto antipodal, também um outro ponto em terra firme. E curiosamente Portugal é um dos felizes contemplados e também a Espanha, com partes das duas ilhas principais da Nova Zelândia - as Ilhas do Norte e do Sul a terem como imagem reflexa relativamente ao centro da Terra, partes dos territórios de Portugal e de Espanha.
Vamos lá ver se conseguimos entender a sobreposição dos mapas, ao jeito de reflexão relativamente ao centro da Terra:
Constata-se assim que quase toda a Ilha do Norte da Nova Zelândia se sobrepõe no território espanhol, sendo antipoda das regiões de Castilla la Mancha e Andaluzia, enquanto a Ilha do Sul, é antipoda da Galiza e de quase toda a região portuguesa de Trás-os-Montes.
Podem tornar a coisa um pouco mais fina, e consultarem o seguinte site para saberem onde se situa exatamente o ponto antipoda da vossa localidade ou até da vossa casa:
Mesmo que se situe no mar, é sempre uma curiosidade saber onde fica o local onde as pessoas quando por lá passam estão exatamente de cabeça para baixo relativamente a nós mesmos, ou como é óbvio, nós em relação a eles.
E olhem que tem gente que leva estas coisas bem a sério, e que se mete ao caminho, percorre metade do planeta e só pára quando liga para casa e diz a quem atende: "é pá, estás mesmo às avessas!". Espreitem, espreitem:
A Nova Zelândia, deve o seu nome a cartográfos holandeses, que assim a batizaram em homenagem à provincia holandesa da Zelândia,
à semelhança de tantas outras terras e cidades que foram sendo povoadas pelos europeus, e de que a mais conhecida será sem dúvida Nova Iorque.
A capital da Nova Zelândia - Wellington, possui o seu antipoda num triângulo situado entre Valladolid, Salamanca e Madrid, sendo deste modo Madrid e Wellington duas capitais que são muito aproximadamente antipodas. Rigorosamente, o antipoda de Wellington situa-se próximo de Medina del Campo e de Tordesillas.
Trás-os-Montes e Alto Douro é assim a região de Portugal que possui antipodas terrestres, na ilha do Sul neozelandesa, e quase todos eles em regiões naturais não habitadas e em parques naturais da Nova Zelândia. A cidade mais importante da Nova Zelândia que tem o seu antipoda em Portugal, é a cidade de Nelson, que é quase rigorosamente antipoda de Mogadouro.
É claro que os GPS hoje em dia facilitam o trabalho de encontrar os pontos antipodas, e claro está que as coordenadas ficam iguais numericamente, com a diferença no sinal no que respeita à latitude, e suplementares no tocante à longitude por forma a que se um tem longitude x, o outro terá 180º-x .
Para além dos kiwis, a Nova Zelândia tem no seu desporto nacional, o rugby, uma imagem de marca, com os temíveis All Blacks, praticamente invencíveis.
Os tempos de crise económica que a União Europeia está a atravessar, colocam ainda maior ênfase na necessidade de se estabelecerem pontes e de se facilitar o diálogo entre todos os intervenientes nos processos de natureza social e económica.
A entidade Europeia especialmente vocacionada para o efeito desde a sua criação em 1957, quase portanto em simultâneo com a fundação da então CEE, é o Comité Económico e Social Europeu - CESE.
quando se aproxima a passos largos o final do ano de 2012, que foi dedicado em termos europeus ao Envelhecimento Ativo e à Solidariedade entre Gerações
e quando já espreita 2013, que será oficialmente denominado de Ano Europeu dos Cidadãos.
E pelo quarto ano, o CESE irá organizar em 2013 mais uma sessão plenária especialmente destinada às Escolas Secundárias da União e aos respetivos alunos e estudantes - "Your Europe, Your Say".
Terminado que está o prazo estipulado para se efetivarem as inscrições para a viagem do Clube Europeu da ESSL a realizar nas férias da Páscoa à capital britânica, pode-se desde já comunicar que tal proposta mereceu amplo acolhimento da parte de alunos, pais, encarregados de educação, professores, ex-professores e ex-alunos, estes últimos a manifestarem deste modo o quanto a S. Lourenço lhes continua presente no coração e na alma.. De tal forma que houve necessidade de se procederem a ajustamentos ao programa inicialmente elaborado, de modo a se poder corresponder às expetativas que gerou em tantos interessados.
É portanto oficial, Londres espera por nós!
É caso para dizer, que no final do próximo mês de março, a S. Lourenço rumará em força a Londres, por terra, por ar e como diz a canção, até por baixo de água. E pela certa que não iremos no último comboio:
Relembremos os posts que anteriormente dedicámos a comboios, a TÚNEIS e ........a debaixo de água.
Numa cidade do interior de pequenas dimensões, num momento de significativo aperto económico, não será demais realçar o esforço, o investimento e a aposta que as famílias portuguesas e portalegrenses em particular, fazem na educação dos seus jovens, e sempre que possível, não descurando o lado participativo, ativo, empenhado e afirmativo, como membros de pleno direito no projeto comum europeu, numa União que se quer de todos e para todos.
Seremos perto de uma centena, sim 100!, o que exigirá coordenação, disciplina, rigor e dedicação ao grupo, mas por certo que o que retiraremos desta experiência, será em definitivo algo marcante no futuro dos que nela irão participar.
Atravessaremos 4 países da União, visitaremos 3 das suas capitais, 3 das cinco maiores cidades da União Europeia e 3 das suas quatro maiores áreas urbanas. A nossa comitiva integrará alunos de pelo menos 7 nacionalidades, cinco delas da União Europeia - alunos de Portugal, Bélgica, Itália, Finlândia, Roménia e ainda da Ucrânia e do México. Alunos que estudam na S. Lourenço, tanto filhos de cidadãos da União e de outros países europeus que se radicaram em Portalegre, como estudantes que ao abrigo de protocolos internacionais estabelecidos com a S. Lourenço, temos todos os dias o prazer de ver percorrerem os nossos corredores e integrarem as nossas turmas e que em pouco mais de dois meses de presença entre nós, passaram a dominar integralmente a nossa língua.
Como vão longe os tempos em que na reduzida dimensão do nosso retângulo, na nossa pequenez económica e no bacoco "orgulhosamente sós", se passava todo um ano letivo ansiando pela fantástica visita de estudo ao ... Jardim Zoológico!
O ano de 2012 ainda não chegou ao fim, mas a realização dos Jogos Olimpicos fez desequilibrar em definitivo a favor de Londres a eterna rivalidade com Paris sobre qual a cidade mundial que mais visitantes internacionais recebe por ano.
Tradicionalmente Paris tem sido a cidade mais visitada do mundo por turistas internacionais, com mais de 15 milhões de visitas anuais, dos quais em 2011, 70 pertenceram ao Clube Europeu da ESSL, sendo que Londres ano após ano se lhe vinha aproximando.
Já em 2011 Londres tinha apresentado uma ligeira vantagem sobre Paris se fosse considerado o número de passageiros internacionais lá chegados e a partir deste ano de 2012, Londres passou a consolidar tal título. Veremos se será para continuar.
Apesar de Paris ter sido destronada da liderança em termos de cidade mais visitada do mundo, a França continua a ser o país que mais turistas recebe por ano, com quase 80 milhões de visitantes, seguida dos Estados Unidos com 62 milhões, da China com 58 milhões e logo na quarta posição a Espanha com 57 milhões de turistas anuais.Aliás a Espanha atinge mesmo o segundo lugar a nível mundial, em termos de receitas de turismo, ultrapassando a França e só ficando atrás dos Estados Unidos.
Portanto na União Europeia temos em termos de potências turísticas, a França quanto ao número de visitantes sendo mesmo a líder mundial e a Espanha em termos de receitas, denotando que as estadias em Espanha são bem mais prolongadas - as tão desejadas pelos europeus, férias em Espanha.
Londres entra assim neste triângulo turístico ao passar a ser a cidade mundial e portanto também da União Europeia a receber mais visitantes.
A terceira cidade em número de visitantes da União Europeia é justamente Madrid, ocupando a sexta posição mundial.
Relembremos a magnifica viagem que lhe efetuámos em junho de 2010, a propósito da visita que levámos a cabo ao Complexo de Comunicações com o Espaço Profundo de Madrid da NASA:
Encontram-se abertas as inscrições para a viagem do Clube Europeu da Escola Secundária de S. Lourenço, a Londres e a Madrid, a realizar nas férias da Páscoa.
Se estás interessado, inscreve-te desde já, para que possamos assegurar os melhores preços nas viagens aéreas.
Dirige-te a qualquer um dos professores coordenadores do Clube Europeu.
Depois de Genève - C.E.R.N., Nações Unidas e Museu da Cruz Vermelha Internacional,
de Madrid - N.A.S.A. / MDSCC,
Stavanger - Noruega,
Barcelona - Forno Solar de Odeillo, obra de Gaudi e de Salvador Dali,
Trujillo e Guadalupe,
Estrasburgo - Parlamento Europeu,
Salamanca e Gravuras Rupestres do Parque Arqueológico do Vale do Côa,
Paris,
ESAC - ESA,
Agência Espacial Europeia
Frankfurt - Banco Central Europeu,
bem como ao Parlamento Europeu em Bruxelas, eis que chega a hora do Clube Europeu ESSL, se dirigir finalmente a terras de Sua Majestade.
Se podes e gostarias de participar, não percas tempo e inscreve-te o quanto antes!
Em menos de um ano, este pequeno blogue do Clube Europeu da Escola Secundária de S. Lourenço em Portalegre, registou mais de dez mil visitas. Constituiu-se assim ao longo deste tempo, como um espaço de encontro, onde damos conta das nossas atividades, das nossas visitas, dos nossos projetos, das nossas viagens, das nossas vitórias. Por esta via temos divulgado um pouco do espaço europeu, da cultura e das fantásticas realizações das sociedades e dos povos europeus, agora mais do que nunca, unidos e interligados num destino comum e enfrentando novos e estimulantes desafios.
Uma miríade portanto de visitantes.
O bilião que tão frequentemente é citado sobretudo na tradição norte americana, mais não é do que mil milhões. Um 1 seguido de 9 zeros: 1 000 000 000. Ultimamente temos assistido à banalização deste número a propósito dos valores astronómicos das dívidas públicas dos estados soberanos e dos consequentes déficits crónicos dos respetivos orçamentos. Ele é mil milhões para cá, mil milhões para lá, quase sempre de euros e a propósito de quase tudo.
Já o verdadeiro bilião, o milhão de milhões, é um 1 seguido de 12 zeros: 1 000 000 000 000. Um Tera portanto, enquanto que os mil milhões é meramente um Giga. O Mega mais não é do que um simples milhão, enquanto o Kilo, um singelo milhar.
Embora tais prefixos encontrem as suas raízes na antiguidade clássica, sobretudo grega, não eram utilizados por tais civilizações, que não estavam assim tão familiarizadas com tanta abastança e com quantidades destas ordens de grandeza. Quando se queriam referir a uma enorme quantidade, costumavam utilizar o termo miríade, cujo valor era de dez mil unidades - 10 000. Para valores verdadeiramente colossais ao tempo, iam até à miríade de míriades, ou seja 100 000 000, cem milhões. Ficavam-se portanto pelos 100 M, tendo dificuldade em atingir 1 G.
Já agora, o termo miríades de estrelas, com uma conotação de quase incomensurável, revela-se ainda bem escassso, uma vez que a esmagadora maioria das galáxias possui bem mais do que miríades de miríades de estrelas e por sua vez, o Universo observável, contém bem mais do que miríades de miríades de galáxias...
E já agora, se por acaso vos perspassa pelo espírito que estes números são tão grandes que devem ser quase infinitos, conviria deixar o registo que estão tão longe do infinito, quanto o está o simples número 1 ...
Provavelmente terão utilizado como motor de busca para acederem a este nosso blogue o famigerado ...Google. Ora bem, as analogias fonéticas e não só, com um famoso e maior número que todos os anteriormente referidos parecem evidentes. Referimo-nos naturalmente ao Googol.
As principais ciências vêem anualmente premiados os seus melhores elementos entre os melhores. Física, Química, Medicina, Literatura e Paz a que posteriormente em homenagem ao próprio Alfred Nobel se juntou a Economia.
Curiosamente, a primeira de todas as ciências, a Matemática, não foi contemplada por Alfred Nobel. Muito se tem especulado sobre o assunto, algumas vezes até com requintes mundanos e novelisticos:
E eis que a suprema honra é atribuida à União Europeia, pelo fantástico contributo à paz que soube dar tanto no próprio Continente, como projetanto os valores da paz, da diplomacia e do entendimento em todo o Mundo.
Efetivamente, num continente historicamente marcado por antigas rivalidades e guerras, foi possível reunir a velhos rivais e inimigos, e fazê-los cooperar, assegurando deste modo uma prosperidade mútua e profícua para todos.
A União Europeia constituiu-se assim no último meio século como garante da Paz em todo um Continente, tendo passado a ser o referencial de bem estar, de avanços civilizacionais, de paz e de prosperidade, cujo modelo passou a ser aquele a que todos os povos do planeta passaram a aspirar.
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