No ano em que completa 40 anos da respetiva entrada na então CEE, hoje União Europeia, a República da Irlanda assume a Presidência da União durante todo primeiro semestre de 2013.
Coincide tal presidência com o decorrer da assistência financeira de que a Irlanda, assim como a Grécia e Portugal, têm vindo a receber por parte dos restantes Estados membros da União.
Numa altura em que começam a existir francos sinais de que a União Europeia e o seu símbolo mais forte e visível, o euro, irão ultrapassar o mais difícil teste que tiveram de suportar desde as suas respetivas criações; fá-lo-ão através de um espírito de mais unidade e do reforço da integração dos povos europeus num desígnio comum, sendo que começa a emergir com cada vez maior força, a consciência de uma cidadania europeia.
O impulso decisivo para tal objetivo, que irá ser recordado porventura como o instante refundador e de relançamento do ideal europeu, foi dado pelo BCE - Banco Central Europeu, pela voz do seu presidente Mário Draghi, ao declarar-se credor de ultima instância, restaurando assim a confiança no euro e na União Euopeia.
A partir de maio, nos bolsos dos europeus.
