O sonho de se ser astronauta está agora bem mais ao alcance de cada um. O último recrutamento da ESA decorreu em 2008. Podem verificar os termos em que decorreu o concurso.
http://www.esa.int/esaCP/SEM2SS3XQEF_Portugal_0.html
Entre os milhares de europeus que concorreram, incluiram-se algumas dezenas de portugueses. Todavia ainda não foi desta que um português foi ao espaço, tornando-se no primeiro astronauta português. Apenas um candidato português chegou à fase final da seleção tendo ficado posteriormente como reserva.
Vejam o atual quadro de astronautas europeus.
lhttp://www.esa.int/esaHS/SEMJT4DR5GG_astronauts_0.html
Todavia, a carreira de astronauta é de desgaste rápido, e alguns já se aposentaram. Provavelmente em breve, a ESA voltará a abrir concurso. Estejam atentos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_Europeu_de_Astronautas
http://www.youtube.com/esa#p/p
http://teknospace.no.sapo.pt/ser_astronauta.htm
http://teknospace.no.sapo.pt/iss.htm
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
E agora algo completamente diferente ...
O VAGABUNDO NA ESPLANADA - Quem não se lembra do conto de Manuel da Fonseca, de 1973, que já teve até honras de Exame Nacional de Língua Portuguesa do 3º Ciclo do Ensino Básico em 2007 ?
É sem dúvida um clássico na modalidade de Conto. Deliciem-se mais uma vez com a sua leitura e cotejem com o filme que os colegas da Escola Profissional da Imagem realizaram.
Apenas um reparo. Por mim, o vagabundo seria bem mais andrajoso !
É sem dúvida um clássico na modalidade de Conto. Deliciem-se mais uma vez com a sua leitura e cotejem com o filme que os colegas da Escola Profissional da Imagem realizaram.
Apenas um reparo. Por mim, o vagabundo seria bem mais andrajoso !
O Vagabundo na Esplanada
O vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha, despreocupadamente, avenida abaixo.
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco, puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade.
Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação mas também pelos simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso lhes acontecia.
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos, do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. No entanto alguém disse:
– Devia ser proibido que indivíduos destes andassem pela cidade.
E assim resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas.
Sem dar por tal, o homem seguia adiante.
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem, e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de Verão.
A meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à-vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se.
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação.
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler.
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando os olhos, como se gritassem: "Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!" Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem mal vestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
– Não pode...
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
– Disse?
– É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito.
Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distracção, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:
– Que direito vem a ser esse?
– Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
– E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe.
– Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa.
O empregado nem podia falar.
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente:
– Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco, puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade.
Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação mas também pelos simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso lhes acontecia.
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos, do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. No entanto alguém disse:
– Devia ser proibido que indivíduos destes andassem pela cidade.
E assim resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas.
Sem dar por tal, o homem seguia adiante.
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem, e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de Verão.
A meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à-vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se.
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação.
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler.
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando os olhos, como se gritassem: "Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!" Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem mal vestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
– Não pode...
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
– Disse?
– É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito.
Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distracção, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:
– Que direito vem a ser esse?
– Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
– E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe.
– Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa.
O empregado nem podia falar.
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente:
– Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.
Manuel da Fonseca
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Inauguração do ESAC - ESA
A inauguração do Centro Europeu de Astronomia Espacial, ESAC - ESA, ocorreu a 7 de Fevereiro de 2008 nos arredores de Madrid, com pompa e circunstância, tendo contado com a presença de S.A.R. o Princípe das Astúrias, herdeiro da Coroa Espanhola e futuro Rei Filipe V de Espanha.
A fina flor da astronomia e da ciência europeia compareceu. Passados que são 3 anos sobre tal data, a Escola Secundária de S. Lourenço em Portalegre, irá ser a primeira escola portuguesa a visitar as instalações.
Espreitem então as imagens da inauguração :
A fina flor da astronomia e da ciência europeia compareceu. Passados que são 3 anos sobre tal data, a Escola Secundária de S. Lourenço em Portalegre, irá ser a primeira escola portuguesa a visitar as instalações.
Espreitem então as imagens da inauguração :
No MDSCC / NASA , Madrid foi assim ...
No dia 4 de Junho de 2010, a Escola Secundária de S. Lourenço em Portalegre teve a oportunidade de visitar o Complexo de Comunicações do Espaço Profundo de Madrid da Agência Espacial norte-americana N. A. S. A.
Por Espaço Profundo entende-se todo o Espaço que fica para além da Lua e que vai até aos limites do sistema solar, até às naves espaciais que mais longe alcançaram - as Voyager !
A Ciência em grande na Escola de S. Lourenço !
A Ciência não pára na Escola Secundária de S. Lourenço.
É assim que após o CERN em Gèneve,
o MDSCC / NASA nas proximidade de Madrid
e do Grande Forno Solar de Odeillo nos Pirinéus,
a Escola de S. Lourenço se irá deslocar no próximo feriado de 1 de Dezembro ao ESAC / ESA também nas proximidades de Madrid. O ESAC - Centro Europeu de Astronomia Espacial, é o departamento da ESA - Agência Espacial Europeia dedicado à Astronomia, e a partir do qual no Centro de Ciência Herschell se controla o Observatório Espacial Herschell, telescópio espacial na gama dos infravermelhos, da ESA.
A S. Lourenço a caminho do ESAC / ESA
No âmbito da exploração espacial, a agência norte americana NASA é sobejamente conhecida. Todavia muitas outras nações possuem as suas respetivas agências e programas espaciais. É o caso da Rússia, da China, do Japão, do Canadá, do Brasil, do México ...
Naturalmente que a Europa no seu conjunto não podia ficar à margem dos desafios científicos, tecnológicos e comerciais que a exploração espacial envolve. Basta para tanto atender por exemplo, a todo o mundo das telecomunicações (rádio, televisão, telefone, telemóveis, etc.), aos sistemas de geo-referenciação (GPS, Galileo), para além do conhecimento e da investigação cientifica em si mesmos. Foi assim que há já algumas décadas, alguns países europeus foram aos poucos se associando em projetos de índole espacial, face às avultadas verbas envolvidas, constituindo também eles, em 1973, a sua própria agência espacial, a ESA – Agencia Espacial Europeia.
O que porventura será menos conhecido, até mesmo em Portugal, é o que o nosso país se tornou membro da ESA em 1 de Janeiro do ano 2000, tornando-se no 16º membro da Agência Espacial Europeia. Portugal possui assim também a sua agência espacial - a ESA, partilhada naturalmente com os nossos parceiros europeus. Contribuímos dentro das nossas possibilidades e dimensões para o orçamento da ESA através dos impostos de todos os portugueses, mas sobretudo, damos a nossa contribuição de uma forma efetiva e empenhada, através do trabalho, dedicação e esforço dos nossos melhores cientistas, investigadores, engenheiros, especialistas e demais cidadãos nacionais que trabalham na ESA.
As instalações da ESA encontram-se repartidas pelos diferentes países europeus membros, sobretudo os mais antigos, sendo a base de lançamento dos veículos espaciais na dependência francesa da Guyana, na América do Sul, para melhor aproveitar a proximidade ao equador terrestre e consequente maior velocidade de rotação da Terra.
A instalação da ESA que mais próximo se situa de Portugal é o ESAC – Centro Europeu de Astronomia Espacial, nas proximidades de Madrid. O ESAC apenas abre as suas portas a não investigadores durante duas semanas por ano, na última semana de Novembro e na primeira de Dezembro de cada ano, altura em que as Escolas e Universidades são convidadas a candidatarem-se a tais visitas. Pelo segundo ano consecutivo, a Escola Secundária de S. Lourenço candidatou-se, sendo que desta vez conseguiu que integrássemos o conjunto restrito de Escolas e Universidades contempladas com a possibilidade de visitar as instalações do ESAC, possibilidade essa que iremos partilhar com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Portalegre, e que se constituirá na primeira visita de alunos portugueses às instalações do ESAC.
domingo, 27 de novembro de 2011
Edifícios GRANDES !
E já que a propósito de Versalhes, nos sentimos esmagados pelas dimensões, vejamos então com mais detalhe o que são mesmo edifícios e construções GRANDES na atualidade.
Quando se pergunta " Qual é o maior edíficio do Mundo ? ", convém antes de mais nada, especificar o que se entende por " maior", pois é aí que radicam os equívocos e as polémicas sobre qual é maior que qual.
O conceito Maior pode ser entendido em cada uma das dimensões do espaço quadrimensional em que nos inserimos. Assim, fará sentido saber qual o maior edifício em comprimento, qual o maior em área, qual o maior em altura, qual o maior em volume e qual o mais antigo. Adiantamos desde já, que nenhum consegue ganhar em mais do que uma dimensão em simultâneo.
Comecemos pelo comprimento. Qual o edifício mais comprido do mundo ?
Bem esta é muito fácil. Obviamente que se trata da Grande Muralha da China, que com os seus 8 850 km arrasa completamente a concorrência. Nada de semelhante ousa sequer aproximar-se a esta construção única que chega até a ser visível do espaço. Será ?
Como em tudo, convem sempre consultar quem sabe. Ora leiam lá se fazem favor:
http://astropt.org/blog/2007/07/17/grande-muralha-da-china/
(CONTINUA...)
E viva o fado ... !
E ...com o Luís ... XVI !
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Tudo isto é fado !
Palácio de Versalhes !
Após a visita aos Jardins, a Escola de S. Lourenço teve a oportunidade de visitar o interior do Palácio de Versalhes. Esmagador pelas dimensões ! A expressão " à grande e à francesa " que se popularizou a propósito do fausto com que o general Junot se instalou em Lisboa, aquando da primeira invasão napoleónica, adquire em Versalhes todo o seu pleno significado ...
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Os Três Mosqueteiros ...
A nova adaptação livre da obra de Alexandre Dumas " Os Três Mosqueteiros " ao cinema, é uma excelente oportunidade para sentir todo o ambiente setecentista de Paris, para além de esplêndidas imagens de Versalhes - Jardins e Palácio, bem como os jogos de poder que envolviam as cortes europeias na época, e tudo isto já com as novas tecnologias 3D aplicadas ao cinema.
E claro, quem não se recorda do nosso tão bem amado Dartacão ?
E claro, quem não se recorda do nosso tão bem amado Dartacão ?
Jardins de Versalhes
E pela manhã do dia 29 de Outubro, lá chegou a S. Lourenço a Versalhes, mesmo a tempo de assistirmos ao espetáculo Grandes Eaux Musicales - com a entrada em funcionamento das fontes dos Jardins do Palácio de Versalhes acompanhadas por música ambiente da época barroca. Fica o deslumbramento e o apetite de numa próxima oportunidade não faltarmos ás Grandes Eaux Nocturnes.
JFK !
Em termos europeus, ficou celebre o discurso que Kennedy proferiu aquando da visita a Berlim, logo após a construção do Muro de Berlim, que haveria de dividir a cidade, a Alemanha e o Mundo, durante quase 30 anos, sendo o principal símbolo da denominada Guerra Fria, entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Já por seu turno, a cidade Texana Dallas, haveria de se tornar famosa na Europa, devido sobretudo a uma série televisiva com o mesmo nome, que alcançou elevados níveis de popularidade um pouco por todo o mundo.Fica o genérico cujo tema de abertura ainda hoje é amplamente reconhecido.
Shoppings Sonae !
Antes de deixar Bilbau, o Clube Europeu da Escola de S. Lourenço, teve a oportunidade de jantar no Zubiarte Shopping, mesmo ao lado do Museu Guggenheim Bilbao. Trata-se de mais um shopping Sonae, de capitais maioritariamente portugueses. A Sonae Sierra, é detentora de 49 Centros Comerciais por todo o Mundo, sendo que a maioria se situam na União Europeia, repartidos por seis países da União, com Portugal à cabeça naturalmente. Consulte o site da Sonae Sierra e veja por onde pode encontrar um Shopping com marca portuguesa.
http://www.sonaesierra.com/pt-PT/homepage.aspx
http://www.sonaesierra.com/pt-PT/homepage.aspx
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
A Atlântida em Doñana ?
E já que falámos de Cadiz e de cidades antigas, que tal se uma nova surpresa como Tróia ou Cnossos estivesse prestes a abalar o mundo da arqueologia ? E desta vez aqui bem perto de nós. Leia-se com atenção, que os indicios parecem ser prometedores.
Cidade mítica
Cientista diz ter descoberto Atlântida em Espanha
por DN.pt14 Março 2011
Atlântida, a "cidade perdida", pode ter sido encontrada em Espanha e, segundo um cientista, foi destruída por um tsunami há milhares de anos.
A teoria é de Richard Freund, da Universidade de Hartford, que defende que a mítica cidade de Atlântida ficou submersa depois de ter sido atingida por um tsunami, na zona de Cádiz, no Sul de Espanha, cerca de nove mil anos atrás.
Freund acredita que encontrou a metrópole a 96 quilómetros da costa, nos pântanos do Parque Nacional de Doñana, a norte de Cádiz, em Espanha. Segundo o cientista, o facto de a cidade ter ficado submersa e estar tão longe do mar "revela o poder dos tsunamis", disse à Reuters.
No entanto, esta descoberta não será a Atlântida original, mas uma cidade feita à sua imagem por sobreviventes da cidade original. Segundo Platão, filósofo grego que fez os primeiros relatos que se conhecem sobre Atlântida no ano 360 A.C, no diálogo "Timeu e Crítias", a cidade "desapareceu de um dia para o outro para as profundezas do oceano", e localizava-se em frente aos "Pilares de Hércules", nome pelo qual era conhecido o Estreito de Gibraltar.
A equipa de Richard Freund, composta por geólogos e arqueólogos, identificou o "memorial" de Atlântida entre 2009 e 2010, recorrendo a radares, imagens de satélite e cartografias subaquáticas.
O documentário "Finding Atlantis", no qual a descoberta foi apresentada, foi transmitido no domingo à noite no National Geographic norte-americano.
Freund acredita que encontrou a metrópole a 96 quilómetros da costa, nos pântanos do Parque Nacional de Doñana, a norte de Cádiz, em Espanha. Segundo o cientista, o facto de a cidade ter ficado submersa e estar tão longe do mar "revela o poder dos tsunamis", disse à Reuters.
No entanto, esta descoberta não será a Atlântida original, mas uma cidade feita à sua imagem por sobreviventes da cidade original. Segundo Platão, filósofo grego que fez os primeiros relatos que se conhecem sobre Atlântida no ano 360 A.C, no diálogo "Timeu e Crítias", a cidade "desapareceu de um dia para o outro para as profundezas do oceano", e localizava-se em frente aos "Pilares de Hércules", nome pelo qual era conhecido o Estreito de Gibraltar.
A equipa de Richard Freund, composta por geólogos e arqueólogos, identificou o "memorial" de Atlântida entre 2009 e 2010, recorrendo a radares, imagens de satélite e cartografias subaquáticas.
O documentário "Finding Atlantis", no qual a descoberta foi apresentada, foi transmitido no domingo à noite no National Geographic norte-americano.
Lisboa, a terceira cidade mais antiga da Europa !
De acordo com os conhecimentos arqueológicos atuais, Lisboa será uma das 20 cidades mais antigas do Mundo, continuamente habitadas. E a terceira mais antiga da Europa, logo a seguir a Mântua em Itália e a Atenas na Grécia. Curiosamente, Lisboa será um século mais antiga do que Cádiz em Espanha, que gosta orgulhosamente de ostentar o titulo de cidade mais antiga da Europa, mas que de todo parece não lhe pertencer.
Em definitivo, Lisboa é a segunda capital mais antiga da Europa, logo a seguir a Atenas, sendo inclusivamente anterior a Roma. Até nisso, a Grécia e Portugal se encontram ligados ...
Já quanto a Lisboa, o seu fabuloso estuário, constituiu-se como um local natural para o estabelecimento em permanência de uma cidade desde a mais remota antiguidade, cidade essa cuja localização geográfica possuía desde logo em si mesma, todos os ingredientes necessários à sua perpetuação no tempo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_das_cidades_mais_antigas_continuadamente_habitadas
domingo, 20 de novembro de 2011
As maiores Áreas Urbanas da União Europeia
E esta! Sabiam que a Área Metropolitana de Lisboa é uma das 10 maiores da União Europeia em termos populacionais ? Pois é, é um semicirculo com quase 50 km de raio, com centro no Terreiro do Paço, chegando a Setúbal, Vila Franca de Xira e Torres Vedras. E só não é maior porque do outro lado está o Atlãntico.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_das_%C3%A1reas_urbanas_da_Uni%C3%A3o_Europeia
E a Área Metropolitana do Porto ocupa o 26º lugar. Percebem agora como é que conseguimos ter pelo menos três grandes clubes de futebol entre os maiores da Europa ?
Já se considerarmos apenas os limites administrativos das respetivas cidades, as coisas mudam bastante de figura.Assim vemos a nossa capital e maior cidade portuguesa, cair para a 49ª posição dentro da União Europeia, atrás das cidades espanholas de Barcelona, Valência, Sevilha, Saragoça e Málaga. E atenção que estamos a falar apenas da União Europeia. Países como a Rússia, a Turquia e a Ucrânia fazem ainda alterar mais o panorama em termos de todo o Continente Europeu.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_cidades_da_Uni%C3%A3o_Europeia_por_popula%C3%A7%C3%A3o
Considerando apenas a população da cidade propriamente dita, Lisboa deixaria de ser a 2ª região mais populosa da Península Ibérica apenas suplantada por Madrid, para passar a ser somente a 7ª cidade ibérica.
Para toda a Europa, a listagem das maiores cidades, tendo em conta apenas os limites administrativos das mesmas, é então :
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_das_maiores_cidades_da_Europa
Claro que subsiste sempre alguma controvérsia, uma vez que Istambul é metade europeia metade asiática, Ecaterimburgo está mesmo no limite do que é costume classificar como Europa, uma vez que a Oriente, os limites do continente europeu não se encontram definidos de uma forma totalmente consensual. Voltaremos a este assunto oportunamente.
E já agora, embora fora do âmbito europeu, a lista das maiores regiões metropolitanas do Mundo.
Os números são simplesmente esmagadores. Talvez à luz deles se consiga entender um pouco melhor a génese da tão falada crise da Europa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_regi%C3%B5es_metropolitanas_por_popula%C3%A7%C3%A3o
A União Europeia coloca apenas uma zona metropolitana entre as 20 mais Mundiais, e a Zona Euro não coloca rigorosamente nenhuma. E até ao Top 50, apenas mais a região de Paris nele se insere. É a força dos números. Sinais dos tempos. O século XXI está a fazer deslocar o centro de gravidade do mundo para fora da Europa. Resta à Velha Europa, até no sentido literal, resistir o melhor possível.
Museu Guggenheim Bilbau ! Um edifício único ...
Bilbao !
Como uma cidade se soube reinventar. De cidade industrial - industria siderúrgica e industrial naval, chegando a possuir os maiores estaleiros navais da Península Ibérica e sendo a segunda cidade industrial de Espanha logo a seguir a Barcelona, soube transformar-se numa referencia incontornável no panorama cultural urbano europeu.
A Escola Secundária de S. Lourenço fez-lhe uma breve visita. Em todos ficou o desejo de voltar. Expressa-se desde já a promessa de tal registo na agenda do Clube Europeu.
A Escola Secundária de S. Lourenço fez-lhe uma breve visita. Em todos ficou o desejo de voltar. Expressa-se desde já a promessa de tal registo na agenda do Clube Europeu.
1492 !
Espanha comemorou com pompa e circunstância os 500 anos da descoberta da América.
Conseguiu em 1992 uma conjugação notável de eventos internacionais de topo nas suas principais cidades: Madrid - Capital Europeia da Cultura, os XXV Jogos Olimpicos em Barcelona e a Exposição Universal de Sevilha - EXPO´92, comemorando justamente o V Centenário do Descobrimento da América.
Financiou ainda o filme 1492 - A Conquista do Paraiso, cuja banda sonora do grego Vangelis, se constituiu como mais um enorme contributo ao Mundo.
Cristovão Colombo português ?
A tese de que Cristovão Colombo seria de origem portuguesa, tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos.
Mas como em tudo, deve-se sempre analisar com rigor e desapaixonadamente os argumentos apresentados pelas partes. Ficam alguns dos argumentos a favor da tese portuguesa.
Saiba mais sobre a tese da nacionalidade portuguesa de Cristovão Colombo, nas excelentes companhias de Manoel de Oliveira e de José Rodrigues dos Santos:
Valladolid !
As controvérsias sobre as origens e a vida de Cristovão Colombo, são praticamente infindáveis.
Já quanto à morte do descobridor oficial do continente americano, não restam dúvidas - morreu em Valladolid em 20 de Maio de 1506, próximo do local onde hoje se situa a Casa Museu Colom. A Secundária de S. Lourenço visitou-a no dia 28 de Outubro de 2011.
As referências portuguesas são bem visíveis por todo o Museu, o que inquestionavelmente marca a ligação de Cristovão Colombo a Portugal, havendo inclusivamente uma reprodução com algum destaque dos famosos Painéis de S. Vicente de Fora. Fica a evocação :
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Parlamento dos Jovens
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
CLUBE EUROPEU
Bem vindo ao blogue do Clube Europeu da Escola Secundária de S. Lourenço em Portalegre .
Aqui encontrará informações sobre a União Europeia, sobre a cultura europeia em geral, sobre a nossa história comum enquanto europeus bem como sobre a nossa projeção no Mundo. Encontrará ainda a divulgação das atividades do nosso clube, as nossas viagens, os nossos interesses, os nossos projetos.
Aproveite, interesse-se, aprenda e divulgue.
Obrigado pela sua visita.
Os professores coordenadores :Maria Luisa Moreira Abreu e Silva, Jorge Vilhais
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